O jornal americano "The New York Times" publicou um interessante artigo do jornalista de viagens americano, autor do "National Geographic" Paul Salopek sobre a sua viagem ao longo da rota da Grande Rota da Seda.
O artigo faz uma analogia da viagem do autor pelos países da Ásia Central, com o período da eleição do 45º presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o declínio do sistema político nos Estados Unidos.
Desde 2013, Paul viaja por todo o mundo. Em 2016 ele vem para a Ásia Central.
“A Grande Rota da Seda atendeu às necessidades dos antigos impérios romano e chinês há mais de 2.000 anos. O geógrafo alemão do século 19 Ferdinand von Richthofen nomeou a rota comercial em homenagem à mercadoria mais famosa da época, e a Rota da Seda tornou-se uma espécie de símbolo de livre intercâmbio intercultural, espalhando a arte grega antiga para o leste da Ásia Central budista.
Os ensinamentos de Aristóteles e o conceito matemático do zero indiano estavam associados às caravanas empoeiradas da rota comercial. Por volta de 1000 dC, esse rico centro de civilização havia transformado as antigas cidades da Rota da Seda em prósperos centros multiculturais de aprendizado”, escreve Paul Salopek.
O autor também cita o historiador britânico Peter Frankopan, autor do best-seller europeu Silk Road: A New History of the World.
"Durante os séculos anteriores ao início do novo tempo, centros intelectuais e científicos avançados não estavam localizados na Europa ou no Ocidente - em Oxford e Cambridge, Harvard e Yale, mas em Bagdá e Balkh, Bukhara e Samarcanda."
O artigo fornece informações sobre a grande era da Idade de Ouro Islâmica e os grandes cientistas que trabalharam nesse período: Muhammad al-Khwarizmi, Abu Rayhan Beruni, Ibn Sina e outros cientistas.
Leia o artigo completo.
Foto: Paulo Salopek
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